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Reitor-mor salesiano é recebido por crianças e reúne-se com idosos na Presença Missionária de Sangradouro

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Cardeal Ángel Artime participa do Warã com idosos da aldeia xavante de Sangradouro (Mt0. Foto: Giovani Neves

Pouco depois das 15h desta terça-feira (12/03), o Reitor-mor salesiano Cardeal Ángel Fernández Artime chegou à Presença Missionária Salesiana de Sangradouro (MT). Logo na chegada, as crianças que estudam na escola estadual indígena, ao lado da comunidade salesiana, receberam o Reitor-mor com pedidos de bênçãos e abraços.

Já no início da noite, o Cardeal Ángel Artime foi até a aldeia xavante que fica a cerca de 500 metros da casa dos missionários salesianos, acompanhado pelo diretor da comunidade, P. Amércio Rezende de Oliveira, para participar do Warã, no Centro da Aldeia de Sangradouro. “Warã” é o nome dado à reunião dos anciãos xavante, realizada no centro da aldeia.

Os anciãos agradeceram a presença do Cardeal entre os povos originários e pediram que envie mais salesianos para trabalharem nas Missões.

Mesmo antes de concluir sua visita às Missões Salesianas entre os povos originários de Mato Grosso, o Cardeal Ángel Artime expressou sua opinião sobre esta experiência de viagem, a penúltima que faz como Reitor-mor salesiano, antes de ser ordenado bispo e abraçar a nova missão em favor da Santa Igreja de Cristo.

“Conhecia muito de nossas missões em Mato Grosso pelas informações que recebemos na Europa, mas quando estou em frente à realidade destas missões, o primeiro sentimento é de profunda emoção e de render graças a Deus por estas décadas ou por este centenário. Para mim, (esta realidade) é um motivo de profundo agradecimento por tudo o que, com a graça de Deus, todos os nossos irmãos e irmãs que nos precederam fizeram por estes povos. Porque eu tenho que reconhecer verdadeiramente o que eles dizem. (Que) Se não fosse pela presença do carisma de Dom Bosco, certamente a realidade destes povos seria outra. Ou eles não estariam mais aqui ou estariam muito mais reduzidos, ou eles não estariam em algumas dessas terras, ou eles não teriam se multiplicado tanto quanto eles se multiplicaram. Eu acho que com todas as nossas limitações, nós temos sabido respeitar a cultura deles. Fico profundamente comovido pela gratidão que eles demonstram”, avaliou o Reitor-mor.