Maratona vocacional — A primeira convivência dos aspirantes salesianos da Inspetoria de Campo Grande em 2021 aconteceu no Instituto São Vicente – Lagoa da Cruz – entre os dias 21 e 16 de fevereiro. “Foi uma experiência boa, o convívio com os irmãos, saber a história de cada um, isso nos encoraja e nos anima a prosseguir na caminhada”, afirma João Pedro Lara das Graças, 23 anos, que faz a experiência de Aspirantado em Corumbá/MS.
Além dos momentos intensos de oração, meditação e convivência, os aspirantes puderam visitar as presenças salesianas de Campo Grande no Colégio Dom Bosco, UCDB, e os projetos sociais da Casa Dom Bosco e Salesianos Ampare.
Para o Delegado Inspetorial da Pastoral Juvenil Vocacional da MSMT, P. Wagner Galvão, o encontro foi muito positivo pela possibilidade de aprofundamento da vida salesiana, através da convivência. “Eles precisam se conhecer. Eles precisam se confrontar. Por isso que existem esses momentos em que eles estão juntos, e juntos comigo que sou o primeiro responsável em nome do inspetor. Apesar de estarmos em tempo de pandemia, nós cuidamos de todos os momentos com as orientações sanitárias, mas não podemos deixar de realizar o encontro e esse trocar de experiências”, afirma o formador.
Durante o ano, os jovens aspirantes serão acompanhados pelos diretores das presenças às quais eles foram destinados, com colóquio mensal e direção espiritual. Felipe Devolio, 17 anos, é de Campo Grande, e vai fazer o Aspirantado como externo no Colégio Dom Bosco. “Eu tenho a esperança e, arrisco a dizer, a certeza que vai ser um ano muito produtivo, um ano muito feliz, um ano muito salesiano. Vai ser um ano que a gente vai conseguir exercer diversos trabalhos lá com o padre diretor, com o coordenador de pastoral, vai ser um ano incrível”, afirma o jovem.
Neste ano, na Inspetoria de Campo Grande, 12 aspirantes à vida religiosa iniciam a experiência vocacional. Um número pequeno, mas muito maior que outras inspetorias que também sofreram um golpe duro no trabalho da pastoral vocacional, com as restrições de atividades impostas por causa da pandemia. “O que nós realizamos? Nós não deixamos de fazer a visita pessoal e também todos os meses nós fizemos os encontros virtuais, os encontros vocacionais. Isso é muito importante. Apesar da pandemia, apesar do medo que temos de pegar a covid, de adoecermos, é preciso tomar consciência que a pastoral não para, as missas não param, a catequese não para, atividade pastoral não deve parar. Nós devemos tomar cuidado, todo cuidado a que somos orientados através das autoridades sanitárias e continuar pregando o Evangelho. Evangelizando, anunciando, fazendo propostas e conversando. É isso que deve ser feito”, afirma o P. Wagner Galvão.
Euclides Fernandes
DRT/MS 55/02
