Os noventa e três anos de história do Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande estão marcados na vida de milhares de pessoas que passaram pelos pátios, salas de aula, capela, campos e escritórios da instituição. Muitos ainda mantém vínculos com os salesianos, outros com grupos de ex-alunos, alguns se tornaram Salesianos Cooperadores, e a maioria guarda saudades e boas lembranças.
Um dos grupos formados recentemente é o de ex-funcionários do colégio, tanto do administrativo quanto professores, que trabalharam na escola salesiana nas décadas de 1980 e 1990. Com a facilidade da tecnologia reuniram-se, primeiro remotamente, quando adotaram o nome “Sempre Dom Bosco”. “Nós iniciamos esse grupo três anos atrás, antes da pandemia, mas não nos reunimos porque teve a pandemia. Nesse meio de tempo surgiu outro grupo, também de ex-funcionários do Colégio Dom Bosco. O outro grupo fez um encontro presencial no ano passado. Qual o objetivo? De relembrar, de reviver, de comemorar e de agradecer tudo aquilo que nós vivemos ali dentro do Colégio Dom Bosco. Uma forma de expressar a nossa gratidão aqueles bons momentos que nós passamos por lá. Trabalhamos muito, sim, às vezes até tivemos momentos difíceis, mas mesmo assim todos nós temos uma grande gratidão por termos sido funcionários do Colégio Dom Bosco. Ter tido a oportunidade de ter passado por lá, onde também nossos filhos estudaram. Nós pudemos levar outras pessoas também a participar da educação dos salesianos ali no colégio Dom Bosco. São supervisores, orientadores, coordenadores”, explicou a salesiana cooperadora Margarida Queiroz, ex-funcionária do colégio, que participa do grupo.
No último sábado (21/10), cerca de 40 integrantes desse grupo se encontraram para um momento de troca de lembranças, de saudades, de preces e alegrias. Eles foram acolhidos pelo diretor geral, P. Wagner Galvão e pelo diretor administrativo, P. Luigi Favero, no anfiteatro do colégio. Lá houve a oportunidade de cantar novamente os cantos que animavam os momentos de oração e reflexão no tempo em que trabalhavam no colégio. Depois vieram os testemunhos sobre a importância de ter vivido e trabalhado na instituição.
A ex-supervisora do Ensino Fundamental, Giselda Marques da Silva, lembrou nas orações também daqueles salesianos e colaboradores que já morreram, e que deixaram marcas importantes na vida de todos os que passaram pela instituição. “Acreditamos que este grupo foi unido, multiplicado pelas próprias mãos de São João Bosco. Por que? São pessoas apaixonadas pela pedagogia salesiana. São pessoas apaixonadas pelo amor educativo. Pessoas que fizeram de sua missão de educar um grande ideal, acolhendo, escutando, dando atenção aos jovens nas salas de aula, no pátio da escola, nos retiros, nas confraternizações, que ainda recordando foram grupos, pessoas, professores, que até mesmo na avenida Afonso Pena, domingo à tarde, tudo fizeram para ganhar e conquistar o coração dos jovens. E ainda a gente acredita que mesmo no século XXI, a herança de Dom Bosco continua atual”, declarou.
Após a reunião no colégio, o grupo se dirigiu para o Poliesportivo Dom Bosco para uma confraternização com almoço festivo. “A equipe que trabalhou para organizar este encontro, nós percebemos que cada pessoa fez o melhor que pôde. Abraçou intensamente a programação para que aquele momento fosse único e que fosse guardado, nas memórias afetivas de cada um. E o que nós sentimos, que cada abraço dado foi de profunda fé, de profundo amor, de profunda gratidão. Aquelas pessoas que estavam ali felizes. Olha, eu falo que de fato é Dom Bosco quem colocou a mão dele naquele momento, sim, e nós vamos assim fazer de tudo para que este grupo se fortaleça mais, somem a outros grupos que porventura também surjam para que a gente possa dar continuidade a estes encontros e cada vez mais com novos significados”, avaliou a professora Margarida.
