Uma parceria entre Curso de Medicina do UniSALESIANO, através do Projeto Florescer, e a Secretaria de Estado da Saúde, representada pelo Departamento Regional de Saúde (DRS-2), promoveram o 1º Fórum sobre Violência Contra a Mulher, envolvendo centenas de acadêmicos e profissionais de saúde da região de Araçatuba.
Com o objetivo de promover a discussão sobre estratégias eficazes para combater a violência de gênero, com foco no abuso sexual, o evento foi realizado no dia 7 de novembro, no auditório Papa Francisco.
O I Fórum de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher – Abuso Sexual deixou um legado de conhecimento, colaboração e comprometimento na busca por um futuro sem violência para todas as mulheres. “Com essa atividade, tivemos a intenção de trazer à luz situações sombrias que afligem inúmeras mulheres e os meios de alinhar ações capazes de acolher aquelas que muitas vezes não buscam ajuda por medo”, explicou a presidente do Projeto Florescer, a acadêmica Eva Luana Souza Pires, do 5º termo de Medicina.
As Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como qualquer ato que resulte em danos físicos, sexuais ou mentais, incluindo ameaças, coações ou privações arbitrárias de liberdade, tanto na esfera pública quanto na privada. Esta definição serve de guia para a compreensão e ação diante de um problema tão grave e recorrente na sociedade.
Renomados profissionais participaram da mesa de abertura, Francisco Carlos Parra Bassalobre, Diretor do Departamento Regional de Saúde de Araçatuba, Eva Luana, presidente do Projeto Florescer, Milenne Ura Santos Seixas Dias, Diretora do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Araçatuba e Marisa Ferreira Lima, responsável pela Área Técnica de Saúde da Mulher em São Paulo.
Vários temas foram abordados, como Dados Regionais sobre Violência; Rede de Serviços; Leis e Programas de Proteção à Mulher, como também a importância de todo suporte psicológico e apoio dada às vítimas de violência sexual.
Agradecimentos foram feitos a todos os participantes, profissionais da saúde, assistência social, defensoria, DRS, municípios e estudantes, evidenciando a crença na construção de um cuidado de qualidade por meio da colaboração intersetorial para as mulheres vítimas de violência.