(ANS – Roma) – Na disseminação do documento “Jovens salesianos e acompanhamento – Orientações e diretrizes” já chegamos à sétima parte do programa. A videossemente aprofunda alguns temas apresentados no 4° capítulo: “À escuta do Espírito”. Trata-se de aspectos importantes, mesmo críticos, da formação, como claramente emergiu da pesquisa sobre o acompanhamento, a que responderam sobretudo mais de 4.000 jovens formandos salesianos.
Estes os subtítulos que se encontram no texto, entre o n° 152 e o n° 166:
4.10. Respeitar a confidencialidade e criar confiança.
4.11. Voltar ao Sistema Preventivo.
4.12. Aprender da experiência.
4.13. Acompanhamento espiritual holístico.
A insistência sobre a confiança – que não se pode impor, mas só merecer – é fruto quer da força carismática das raízes salesianas – como relembra a Carta de Roma, de 1884 – quer dos sinais fortes, tanto positivos quanto negativos, emersos da pesquisa: dentre estes, as não poucas dificuldades que se encontram por causa do não suficiente respeito à confidencialidade. Lemos no n° 155 do texto: “Como disse o P. Paulo Albera, há uma correlação tão estreita entre discrição e confiança que basta um pequeno deslize na primeira para deitar a perder quase completa e imediatamente a segunda”.
Igualmente, o chamado intenso ao modelo do Sistema Preventivo é tanto uma volta ao Valdocco das origens quanto uma resposta a situações que se devem purificar e corrigir. “Tomar conhecimento do modelo operacional de formação que se está seguindo é importante e urgente. Trazer à luz o modelo operativo significa poder examiná-lo criticamente e decidir se é necessário alterá-lo.
Em nossa opinião, o modelo de conformação comportamental na formação está muito próximo do sistema repressivo e não pode estar de acordo com o espírito salesiano (v. Constituições, capítulo 2). Precisamos fazer uma avaliação honesta e voltar corajosamente ao Sistema Preventivo. A recomendação de Dom Bosco ao primeiro jovem diretor salesiano da Congregação, P. Miguel Rua – ‘procura fazer-te amar’ – está inscrita na cruz que nos é dada no dia da profissão perpétua e pede com intensidade que seja praticada, corroborada pela exegese inestimável que é a Carta de Roma, de 1884 (Ibid. n° 163).
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