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Apresentação da Estreia 2017

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              O Reitor-Mor 

ESBOÇO DA ESTREIA 2017

 

SOMOS FAMÍLIA! Cada casa, uma escola de Vida e de Amor.

 

  1. SOMOS FAMÍLIA! E nascemos como família!

 

  • A Estreia de 2016 já era centrada na Família. Também a ela fazemos referência desde este momento.[1] Ao mesmo tempo, os eventos eclesiais que vivemos depois de dois Sínodos e da Exortação Apostólica Misericordiae Vultus do Papa Francisco – com satisfação para nós como Família Salesiana – exigem centrar o nosso olhar educativo-pastoral sobre a família.
  • Todos nós temos a intensa experiência pessoal de que nascemos numa família e «nascemos como família!», com a beleza e as limitações de toda família, mas em definitivo no seio de uma família. Família que é a realidade humana muito concreta onde se aprende a arte da Vida e do Amor.
  • A família, bem o sabemos, é feita de rostos, de pessoas que amam, conversam, compartilham e se sacrificam pelos outros, defendendo-se e defendendo a vida pessoal e a dos seus caros a todo custo. Alguém se torna pessoa vivendo em família, crescendo, em geral, com os pais, respirando o calor do lar.
  • É na família, no lar, que se recebe um nome e, portanto, a dignidade; se experimentam os afetos; se aprecia a intimidade; e se aprende a pedir licença, pedir perdão e agradecer.
  • A família também é – nós o sabemos – a primeira escola para as crianças, o grupo de pertença imprescindível para os jovens e o melhor abrigo para os idosos.
  • Tudo isso é algo que, na dimensão humana, antropológica, de um ou outro modo, todos nós vivemos.
  • Ao mesmo tempo, não percamos a perspectiva do que significa a realidade da família e de Deus Comunhão-Amor, porque a família é um grande sinal-sacramento do Deus Trinitário, que é Comunhão-Amor.
  • A família também é o seio materno (o ‘ventre’) no qual o Filho de Deus realiza o seu itinerário de Humanização.
  • Destinatária desta Estreia é, também, a Família Salesiana, que tem uma intensa e sempre maior consciência de que ‘SOMOS FAMÍLIA’.
  • Como grupo religioso (congregações, institutos, associações de vida apostólica, associações de fiéis…) temos um forte sentido do vínculo de família que nos une.
  • E, ainda, quase todos nós, grupos da Família Salesiana, inserimos nos diversos estatutos o espírito de família como parte constitutiva do nosso ser e também da nossa ação pastoral pela família, com as famílias e para as famílias.
  • Esta premissa explica a nossa obrigação como Família Salesiana, obrigação que não é só deixar de olhar para outra direção, diferente daquela em que está intensamente envolvida a Igreja Universal, hoje guiada pelo Papa Francisco, mas também fazer uma ‘leitura salesiana’ – como educadores que somos de meninos e meninas, de rapazes e moças e de jovens – e dar a nossa humilde contribuição.

2.- Um convite à leitura calma, aberta e com coração disponível

  • Faço primeiramente um convite à leitura calma, aberta e com o coração disponível ao diálogo e ao encontro com o que diz a Exortação Apostólica, de modo que nos ajude como Família Salesiana a descobrir o que o documento nos oferece. É um gesto de amor, como Família Salesiana, à realidade familiar, reconhecida e valorizada como grande dom de Deus a todos. É também um gesto de amor para com aqueles que não conseguiram viver em plenitude este projeto de Deus e precisam da nossa ajuda, talvez do nosso acompanhamento no itinerário do seu projeto de vida conjugal e familiar que, às vezes, se vê rompido ou com grandes dificuldades.
  • O documento é um serviço à humanidade com visão crente católica e verdadeiro tesouro espiritual e pastoral. E nós nos interessamos por ele cientes de que ‘somos Família Salesiana’.
  • A Exortação do Papa é construída sobre os ensinamentos dos Papas anteriores, São João Paulo II e Bento XVI, e as duas Assembleias sinodais de 2014 e 2015, cujas relações finais são citadas frequentemente. Resume, portanto, a reflexão eclesial de muitos anos, mas introduz, ao mesmo tempo, uma mudança de tonalidade, linguagem e perspectiva do plano canônico e pastoral. O próprio Papa diz que «devemos ser humildes e realistas, para reconhecer que às vezes… apresentamos um ideal teológico do matrimônio demasiado abstrato, construído quase artificialmente, distante da situação concreta e das possibilidades efetivas das famílias tais como são. Esta excessiva idealização, sobretudo quando não despertamos a confiança na graça, não fez com que o matrimônio fosse mais desejável e atraente; muito pelo contrário» (AL 36).

2.1. À maneira de síntese do conteúdo da Exortação Apostólica, para descobrir, como Família Salesiana, a nossa obrigação em relação às famílias.

  • O texto tem as características já conhecidas do magistério do Papa Francisco; é um texto realista, próximo, direto e atraente. Um texto aberto que nos convida a entrar ativamente no tema, não só acolhendo passivamente as ideias, mas procurando viver o mistério da vida e do amor desde a perspectiva da nossa própria vida e vocação pessoal. Não é um documento que fale da vida em abstrato, mas que entende ter em vista a vida, para dizer uma palavra de encorajamento aos que possam ter necessidade dela.
  • O Papa apresenta na Exortação Apostólica a “síntese” bíblica e teológica, moral e pastoral sobre a família, evidenciando a importância e a beleza da família fundada sobre o matrimônio, convidando a aprofundar os valores do amor conjugal, verdadeiro dom de Deus para a vida do ser humano. E convida a fazer emergir os valores positivos e humanizantes do amor humano, reflexo do Amor de Deus, que é sempre mais forte do que a falência dos projetos humanos.
  • O documento tem nove capítulos que ilustram a realidade do matrimônio e da família a partir de diversos pontos de vista, procurando associar a apresentação da beleza do projeto de Deus com atenção realista e misericordiosa às muitas situações imperfeitas e dolorosas que se dão na vida real. Cada capítulo é um entrelaçamento admirável da fidelidade à verdade com a compaixão e a misericórdia. Ilumina com a Palavra de Deus, sem descuidar da situação atual, sempre com o olhar de fé em Jesus Cristo. O amor na família é sempre o tema central, com a riqueza da fecundidade e da educação dos filhos e as sugestões pastorais que possam ajudar na caminhada diante das situações de fragilidade e imperfeição.
  • No capítulo 1º, “À luz da Palavra”, recordando a unidade de doutrina e praxe necessárias na Igreja, sublinha-se ao mesmo tempo alguns aspectos da doutrina que podem ser interpretados “de modo diverso” em base às culturas, às tradições e aos desafios dos diversos países. Confirma-se a beleza do matrimônio formado pelo homem e pela mulher e apela-se à importância do diálogo, da união e da afetividade na família, definidos não como ideal abstrato, mas como “tarefa artesanal”.
  • No capítulo 2º, “A realidade e os desafios da família”, a visão se estende à realidade e aos desafios da família, desejando manter «os pés na terra» (AL 6), com uma perspectiva sociológica e cultural, mas também procurando oferecer uma visão adequada, realista e esperançosa. Foge do simplismo, porque o leque dos temas e dos contextos particulares exige uma visão adequada. A Exortação não apresenta «um estereótipo da família ideal, mas um interpelante mosaico formado por muitas realidades diferentes, cheias de alegrias, dramas e sonhos. As realidades que nos preocupam, são desafios. Não caiamos na armadilha de nos consumirmos em lamentações autodefensivas, em vez de suscitar uma criatividade missionária» (AL 57).
  • O capítulo 3º, “O olhar fixo em Jesus: a vocação da família”, abre a porta ao testemunho dos Evangelhos, ao ensinamento da Igreja, à realidade sacramental, à complexidade das situações irregulares e à transmissão da vida e da fé aos filhos. «O amor vivido nas famílias é uma força permanente para a vida da Igreja» (AL 88).
  • O capítulo 4º, “O Amor no matrimônio”, articula-se de modo admirável ao redor do conhecido hino da caridade de 1Cor 13. E o faz com elegância e beleza e vai explicando os diversos aspectos da realidade do amor, sem idealizações («Não fazem bem certas fantasias sobre um amor idílico e perfeito», AL 135), mas tendendo sempre ao ideal: intimidade, vida compartilhada, amor de amizade, amor conjugal sempre em dinamismo exigente de crescimento transformador. Recomendáveis as palavras que o Papa Francisco dirige diretamente aos jovens nos números 131-132.
  • “O Amor que se torna fecundo”, título do capítulo 5º, fala de um amor expansivo, fecundo, dinâmico, apaixonado: a chave está nas palavras como fecundidade, capacidade generativa, compreensão do pai e da mãe no processo. É rica a reflexão sobre “distinguir o corpo” (AL 185-186) e as páginas sugestivas sobre a “família alargada”: ser filhos, avós, irmãos… com “um coração grande” (AL 196), convidando também as famílias a serem lugar de integração e ponto de união entre o público e o privado.
  • Não podia faltar um capítulo pastoral, para entrar profundamente na vida concreta. O capítulo 6º, “Algumas perspectivas pastorais”, fala dos agentes de pastoral em relação à preparação ao matrimônio e ao acompanhamento nos primeiros anos da vida matrimonial, e o faz com corajoso realismo. Convida a «iluminar crises, angústias e dificuldades» (AL 231ss), para oferecer uma abordagem adequada, dinâmica e complexa na qual situar questões particulares.
  • “Reforçar a educação dos filhos”, é do que se trata no capitulo 7º (AL 259-290). Os filhos são a esperança que abre ao futuro. Nestas páginas vão aparecendo a necessária proximidade e presença, a formação moral, as figuras da autoridade, os contextos, a educação sexual (realista e corajosa, sem temores nem superficialidade) e a transmissão da fé.
  • Ao mesmo tempo, o Papa Francisco espera que “todos se sintam muito interpelados pelo capítulo oitavo”, que traz o título “Acompanhar, discernir e integrar a fragilidade” (AL 291-312). Quem buscasse normas claras e duras ficará frustrado. O Papa retoma a gradualidade pastoral, convida ao discernimento, toma o caminho do “foro interno” (AL 300), evidencia «as circunstâncias atenuantes no discernimento pastoral» (AL 301) e coloca no centro a lógica da misericórdia (AL 307). Tudo isso «fornece-nos um quadro e um clima que nos impedem de desenvolver uma moral fria de escritório quando nos ocupamos dos temas mais delicados» (AL 312).
  • O nono e último capítulo é dedicado à “Espiritualidade conjugal e familiar” (AL 313-325) no qual o Papa, de modo estimulante e simples, convida à espiritualidade do amor exclusivo e livre, que é espiritualidade da atenção, do conforto e do estímulo. Com a Fé, Cristo unifica e ilumina a vida familiar, compreendidos também os dias de amargura. Por isso, «Avancemos, famílias; continuemos a caminhar… Não percamos a esperança» (AL 325).

E como acreditamos que a família é Boa-Nova para o mundo («o Evangelho da Família»), para a sociedade e para a Igreja, sentimo-nos empenhados, e queremos sê-lo ainda mais, em qualquer lugar do mundo em que haja uma presença salesiana da nossa Família Religiosa.

  1. 3. CADA CASA, UMA ESCOLA DE VIDA E DE AMOR. A nossa contribuição educativo-pastoral.

3.1. Próximos para ajudar a Construir e Restaurar

Diante de realidades familiares em que não poucas vezes se vivem situações complexas e difíceis:

  • Famílias fragmentadas (famílias ‘patchwork’).
  • Famílias estruturadas e crentes, que passam a ser exceções em muitos contextos.
  • Famílias em que há feridas graves.
  • Famílias em que há egoísmos que criam fraturas.
  • Famílias com situações em que se fere, especialmente, a alma dos filhos, ou nas quais, às vezes, estes são ‘reféns das discórdias’ (Papa Francisco).

Perguntemo-nos, então, se pela nossa realidade de educadoras, educadores e pastores, podemos fazer alguma coisa em favor dessas famílias, porque:

  • É nestes contextos que nos é pedida empatia diante da dor causada por estas situações.
  • São situações existenciais nas quais devemos ajudar a construir relações, curar feridas, auxiliar a abandonar temores… vendo, como no texto bíblico, que «não se quebrará o caniço rachado» (cf. Mt 12,20; cf. Is 42,3).
  • Situações em que podemos ajudar a reconhecer que ainda há muita coisa boa e muita generosidade nessas vidas.
  • No aprendizado para ser família há sempre alguns erros que apelam para a humildade e a compreensão, o perdão e a misericórdia. Todos têm direito ao perdão e todos têm possibilidade de perdoar para construir a família e reconstruir-se (Elemento moral).
  • A aceitação da condição de limite oferece a cada membro da família a oportunidade de enriquecer-se do amor que lhe oferecem e de enriquecer os outros com a doação pessoal. A gratuidade é o ponto de partida para construir família (Elementos afetivo).
  • Há um ponto de solidão constitutiva da condição humana, que torna impossível a plena comunicação e, ao mesmo tempo, oferece o salto de qualidade ao desejo do Outro que é o único que pode preencher o anseio de totalidade (Elemento espiritual).
  • Em última análise, pede-se para estar presente a fim de ajudar a construir e restaurar.

3.2.  Na Escola de Vida que é a família

Com visão salesiana não poderíamos falar do valor educativo e vital da família sem pedir, em primeiro lugar, que cada um se refira à experiência pessoal e, ao mesmo tempo, à experiência de família do Fundador da nossa Família Salesiana, Dom Bosco. Ele perdeu o pai quando ainda era uma criança. Sua mãe, Margarida, foi a sua primeira decisiva e transcendental educadora, e sabemos bem que Dom Bosco foi o que foi porque teve a mãe que teve.

Esta é uma das chaves da proposta. Ajudar as famílias a tomarem consciência de que, antes de tudo, são escolas de Vida, e que nesta missão pessoas, grupos e instituições procuramos estar ao lado delas e ajudá-las. Nunca, porém, suprindo o que não pode ser suprido: o calor do lar, que é cada família, e que prepara para a vida, como autêntica escola, e que ensina com o Amor a viver o Amor. Isso acontece:

  • Quando a família é mais do que um ‘centro de rendas e de consumo’ ou um ‘ponto de referência afetiva’, na qual os adultos, especialmente os pais, assumem as próprias responsabilidades.
  • Quando se tem uma comunicação intrafamiliar intensa, não reduzida a negociações instrumentais.
  • Quando se educa, mesmo exigindo e pedindo dos filhos responsabilidades éticas concretas, nas quais se podem expor e comunicar as íntimas convicções, e não só conservá-las ocultas por receio de perturbar.
  • Quando se educa para a vida no cotidiano familiar, experimentando a igualdade radical de cada um em relação às necessidades, aos direitos e deveres, como também ao respeito recíproco.
  • Quando há espaço de vida capaz de promover relações reais de diálogo, de reciprocidade plena que, na verdade, exige o bem do outro, com respeito à pessoa e aos seus processos.
  • Quando a família é uma experiência de Amor, e não o lugar onde se impõe o peso da lei, mas onde se aprende a amar com gratuidade. Neste sentido, com uma visão crente (de fé) todo matrimônio e toda família são uma história de salvação.
  • Quando uma família, que é escola de vida porque encerra em si elementos antagônicos, mas em harmonia, prepara para a vida mediante valores como:
  • liberdade e responsabilidade;
  • autonomia e solidariedade;
  • cuidado de si mesmo e busca do bem de todos;
  • competitividade sadia e capacidade de perdão;
  • disponibilidade para a comunicação e também para a escuta e o silêncio respeitoso.
  • Quando a família é, portanto, escola de vida porque oferece valores e também esperanças. Oferece proximidade e Amor que orienta, corrige, previne, ajuda, cura e, enfim, salva.

3.3. Missão Pastoral Salesiana decisiva: ACOMPANHAR

 

Como Família Salesiana, propomos este desafio, belo e mais do que nunca atual

  • Como acompanhar os pais, os esposos, e os que estão à frente da própria família…?
  • Como acompanhar os filhos, especialmente os que estão nas casas, atividades e serviços de todas as obras existentes da nossa Família Salesiana no mundo?
  • Como acompanhar com a nossa pastoral juvenil, familiar e paroquial os jovens que estão amadurecendo um projeto de vida para o matrimônio e formar uma família?

Isto requer algumas decisões da nossa pastoral:

3.3.1. Ter decididamente em vista considerar como prioridade educativo-pastoral a atenção às Famílias.

3.3.2.  Dar um passo decisivo, definitivo e firme para ter o acompanhamento como serviço prioritário:

  • Acompanhamento dos pais e dos cônjuges que o aceitem.
  • Acompanhamento real dos rapazes e moças e dos jovens nas presenças salesianas do mundo, especialmente diante de situações familiares e pessoais difíceis.
  • Acompanhamento vocacional dos jovens que manifestam concretamente o desejo de amadurecer o projeto pessoal de vida no matrimônio.
  • Acompanhamento que se traduz em proposta de espiritualidade e de fé como sentido da vida, nas mais diversas realidades da família.

3.3.3. Tomar ciência, como Família Salesiana, da urgência de participar do vasto caminho de reflexão e discernimento eclesial, com maior atenção à realidade familiar e à prioridade da misericórdia como valor essencial do Evangelho, que deve refletir-se em nossa praxe educativa e pastoral.

3.3.4. Entrar, por isso mesmo, num discernimento pessoal e pastoral que nos levará a não buscar nem esperar respostas unívocas diante de situações tão diversas que estão longe do ideal cristão. Um serviço que tocará e dinamizará histórias matrimoniais e familiares concretas.

3.3.5. Neste modo de educar no qual a família não pode renunciar a ser lugar de apoio e acompanhamento (AL 260), acreditamos que podemos oferecer algo de nosso, muito ‘salesiano’: Ajudar as famílias a criarem e educarem com o afeto e o coração, com tudo o que isso envolve em nosso sistema educativo (‘preventivo’).

3.3.6. Também deveríamos levar muito a sério a ajuda aos pais na educação sexual de seus filho e filhas, o que, para nós, é uma autêntica educação ao Amor.

3.3.7. Ajudaremos a descobrir o matrimônio sacramental como ‘vocação’, fruto de discernimento (como em qualquer vocação), e também caminho de santidade.

3.3.8. Contribuiremos, o quanto possível, para cuidar e aumentar nas famílias o sentido da alegria do Amor.

3.3.9. Ajudamos as famílias porque são ‘espaço de vida’ no qual os pais educam, com liberdade, a conhecer e amar a Deus.

3.3.10. Até mesmo, embora pudesse ser tangencial à realidade familiar, será uma oportunidade para educar e educar-nos, famílias, educadores, jovens, no valor da Criação, na resposta responsável diante da Criação e diante da Pobreza gerada quando não se cuida da harmonia.

3.3.11. Algumas ações concretas da Família Salesiana em relação às famílias… por exemplo, a Missão da Família Salesiana à luz do Sistema Preventivo de Dom Bosco: fazer do mundo uma casa como um grande pátio familiar, de amigos, de tirocínio de vida, de encontro com Deus.

Para levar a termo o nosso empenho como Família Salesiana neste movimento de revitalização eclesial, recomendemo-nos à Mãe que sempre é garante da nossa Peregrinação.

Roma, 19 de junho de 2016.

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