Praticar a futura profissão e fazer a diferença na vida das pessoas foi o resultado que os acadêmicos do 6º semestre de Fisioterapia da Universidade Católica Dom Bosco conseguiram com a atividade do período. Neste semestre, os alunos produziram órteses de PVC sob medida para pacientes, gratuitamente.
Ma semana passada, os alunos apresentaram os resultados foram apresentados durante a III Mostra de Prótese e Órtese do curso de Fisioterapia. O evento teve a organização da professora Patrícia Lira. “Tivemos um resultado maravilhoso. Foram feitas 20 órteses de membros superiores, que são dispositivos auxiliares utilizados para alinhar, corrigir ou preservar a mobilidade de estruturas do corpo. Os alunos foram responsáveis por selecionar um paciente que tivesse a indicação do uso do aparelho, tomaram as medidas, fizeram a modelagem e ensinaram os pacientes sobre o uso mais adequado. Tivemos casos de pacientes com sequelas de paralisia cerebral, acidente vascular encéfalico, aneurisma cerebral, acidente com serra, esclerose múltipla, entre outras patologias”, explicou a docente.
Uma órtese feita em termoplástico e tem valor comercial entre R$ 350,00 e R$ 700,00. “As nossas tiveram o custo médio de R$ 20,00 e são gratuitas para a sociedade”, ressaltou Patrícia.
As acadêmicas Júlia Milenna Alonso Figueiredo e Karine Colman do Carmo formaram uma dupla e relatam a experiência: “Foi algo inédito pois foi a primeira vez que tivemos a oportunidade de produzir uma órtese. Algumas vezes sentíamos medo do novo, como a utilização de serra tico-tico ou soprador, mas com o tempo ganhamos confiança e ficávamos felizes em cada etapa. A entrega foi outro momento ímpar, porque pudemos ver que nossos esforços fariam a diferença na vida do paciente escolhido, tornando esta experiência um divisor de águas em nossas vidas”, relataram. Elas beneficiaram um paciente homem com quadro de paralisia cerebral, epilepsia e deficiência visual: “Foi um momento marcante a entrega e muito gratificante perceber que fizemos a diferença na vida de um ser humano”.
Com informações: Assessoria UCDB