A semente de evangelização lançada no planalto mato-grossense desabrochou nas terras hoje regadas pelo sangue do padre Rodolfo Lunkenbein e de Simão Bororo. A linha do tempo construída a partir dos sonhos de Dom Bosco nesta parte do Brasil é narrada pela vida de homens consagrados como o padre Bartolomeo Giaccaria, diretor da Casa Filipi Rinaldi, presença salesiana em Nova Xavantina (MT).
Mas a força maior da presença salesiana na região central do Brasil, fica evidente nas escolas e universidades. Em Cuiabá, Campo Grande, Lins e Araçatuba, os colégios salesianos se confundem com a história das cidades que cresceram ao seu redor. Hoje esses colégios representam a tradição e a qualidade no ensino. Em outras cidades como Corumbá e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, Rondonópolis, Cáceres e Primavera do Leste em Mato Grosso, os salesianos chegaram quando a estrutura urbana já estava pronta, o que não diminui a importância do trabalho educativo junto aos jovens dessas cidades.
No ambiente escolar, onde existe um intenso protagonismo juvenil, cresce o movimento juvenil salesiano, partindo da proposta educativa e pastoral para grupos e celebrações de alunos, nos moldes consolidados na Articulação Juvenil Salesiana (AJS).
A Família Salesiana hoje busca prolongar a ação e a missão de São João Bosco no mundo, indo ao encontro dos jovens, especialmente os mais necessitados. Grande parte do trabalho de instalação e fortalecimento das bases na Missão Salesiana de Mato Grosso foi feita por salesianos missionários vindos principalmente da Europa. Mas hoje existe uma geração de salesianos oriundos de um longo e participativo trabalho vocacional que continua gerando vocações à vida religiosa, salesiana, sacerdotal.