No próximo sábado, dia 15 de julho de 2017, são celebrados os 41 anos de entrega, profecia e memória do salesiano Pe. Rodolfo Lunkenbein e do índio da etnia Bororo, Simão Cristino Koge Kudugodu (Simão Bororo).
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História dos Mártires
Rodolfo Lunkenbein nasceu no dia 1° de abril de 1939 em Döringstadt, Alemanha. A leitura de publicações salesianas despertou nele o desejo de ser missionário. Foi enviado ao Brasil e fez o tirocínio prático na missão de Meruri, onde ficou até 1965. Foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1969, na Alemanha, escolhendo como lema “Vim para servir e dar a vida”.
Voltou a Meruri, acolhido com afeto pelos bororos, que lhe deram o nome de “Koge Ekureu” (Peixe Dourado). Participou em 1972 da fundação do Conselho Missionário Indígena (CIMI) e lutou pela defesa das reservas indígenas. No dia 15 de julho de 1976, foi morto a tiros no pátio da missão salesiana juntamente com Simão Bororo.
Simão Bororo nasceu em Meruri em 27 de outubro de 1937 e foi batizado no dia 7 de novembro seguinte. Membro do grupo de bororos que acompanhavam os missionários salesianos à primeira residência missionária entre os Xavantes, na Missão de Santa Teresinha (1957-58), participou da construção das primeiras casas de tijolo para as famílias bororos, de Merúri (1962-64), tornando-se um hábil pedreiro, dedicando a sua vida a esse utilíssimo mister.
Foi mortalmente ferido no tentativa de defender a vida do Pe. Rodolfo Lunkenbein, no dia 15 de julho de 1976. Antes de morrer, perdoou aos seus assassinos.