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Salesiano integra grupo de entidades e indígenas Enawene Nawe para debater situação climática

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Visita à Terra Indígena reúne entidades e lideranças indígenas

Entre os dias 18 e 21 de setembro, um grupo composto por representantes de diversas entidades, incluindo o missionário salesiano Diácono José Alves, visitou a Terra Indígena Enawene Nawe, localizada a 160 km de Juína, Mato Grosso. A viagem teve como objetivo discutir questões relacionadas à educação, saúde, território e sustentabilidade com a comunidade indígena. O grupo, que contou com o apoio logístico da Defensoria Pública do Estado, foi recebido por Dom Neri José Tondello, bispo da diocese de Juína e referência para as causas indígenas no Regional Oeste 02.

Discussões sobre questões territoriais e ambientais

Durante o encontro, que começou no dia 19 e se estendeu até a manhã do dia 20, os participantes abordaram uma série de temas, incluindo a construção de usinas hidrelétricas, a exploração ilegal de madeira e as queimadas no território indígena. “Visitar essa etnia e região pela primeira vez, para mim, foi um grande presente de Deus”, declarou o missionário salesiano Diácono José Alves. Ele destacou a simplicidade e a alegria da comunidade, além da preservação de seus ritos, línguas e costumes.

Agradecimentos e reconhecimento da preservação ambiental

Dom Neri José Tondello também expressou sua gratidão à comunidade indígena. “Vocês são os guardiões deste lugar e dessa beleza. Agradeço por cuidarem com tanto zelo da Criação”, afirmou o bispo, reconhecendo o papel essencial da comunidade na preservação ambiental. A aldeia, que abriga mais de mil indígenas, proporcionou ao grupo a oportunidade de vivenciar a riqueza das tradições culturais e fortalecer parcerias para a proteção do território.

Participantes da missão

Além de Dom Neri e do Diácono José Alves, a equipe contou com a presença de diversas lideranças e representantes de instituições, como Marina Dermmam, do Conselho Nacional, e Inácio Werner, do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, entre outros membros da academia, FUNAI, Defensoria Pública e CIMI. Ao final, todos os participantes enfatizaram a importância da troca de conhecimentos e da continuidade do diálogo entre as entidades e a comunidade indígena, visando enfrentar os desafios ambientais e territoriais.