Uma festa em família que começou nas primeiras horas da manhã da sexta-feira (05/08). As irmãs provindas da comunidade de S. Marcos e de Barra do Garças reuniram-se em Meruri e fizeram o ato de renovação dos votos das FMA. A celebração em ação de graças pela vida e vocação das FMA foi presidida pelo diretor e pároco da comunidade P. Andelson e concelebrada pelos padres José Marcos, João Bosco Maciel e Thiago Figueró, À tarde, aconteceu o oratório festivo como expressão do trabalho e doação ao carisma salesiano.
As irmãs salesianas chegaram às comunidades indígenas de Mato Grosso há 120 anos e, atualmente estão em na Missão de São Marcos. De acordo com o relato do P. José Corazza, no livro intitulado “Esboço Histórico da Missão Salesiana de Mato Grosso”:
“Tinha raiado o dia em que começavam a se realizar os sonhos do bispo dos selvagens, a pranteado Dom Lasagna”. A comitiva compunha-se de cinco salesianos P. Balzola, diretor, P. Jose Salvetto, e os coadjutores: Domingos Minguzzi, Silvio Milanese e Tiago Grosso; três irmãs: Rosa Kiste, Luiza Michetti e Madalena Tramonti. Chegaram aos tachos às 4 horas da tarde de 18 de janeiro de 1902, dia de sábado, véspera da festa do SS. Nome de Jesus” (CORAZZA, 1995, p. 57-58).
Os anos passam, o ardo e incessante trabalho continua. Os primeiros frutos começam a surgir, as dificuldades surgem, mas o amor a missão cresce.
“Neste interim, menção honrosa merecem as irmãs Filhas de Maria Auxiliadora que, desde o começo, estiveram ao lado dos Salesianos neste trabalho de evangelização e civilização dos indígenas. […]. Chegadas em 1895, atendem nas colônias indígenas, a ambulatórios, escolas e assistências. A abnegada irmã missionária, armada de uma caridade sem confronto, penetrou os nossos sertões a fim de levar sua ação civilizadora às donzelas das nossas selvas. Seria longo elencar, principalmente no campo missionário, aquelas que escreveram páginas heroicas, a começar pela Ir. Rosa Kiste primeira diretora na Colónia dos Tachos e as suas companheiras Madalena Tramonti e Luiza Michetti”(CORAZZA, 1995, p. 66).
E tantas outras irmãs que ao longo de 120 anos fazem-se presentes com este povo.
Colaborou: S. Leandro Plizzari da Silva – tirocinante