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Militares fazem palestra a alunos do Colégio Dom Bosco sobre o perigo das drogas

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Alunos do 8º e 9° anos do Colégio Dom Bosco escutam atentos as informações do 2° Sargento PM Ramão Ortega. Foto: Reprodução Facebook

O 2º Sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ramão Ortega, esteve nesta quarta-feira (27/09) no Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande para conversar com os alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental. O tema da conversa foi a prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas, com destaque para o cigarro eletrônico e Narguile.

Os cigarros eletrônicos, conhecidos popularmente como ‘pen drive’ ou ‘vape’, surgiram em 2003, promovendo uma falsa segurança para ajudar os fumantes a largarem o cigarro convencional. Mas pelos sabores e formatos práticos, acabaram atraindo um novo público: adolescentes e jovens. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 70% dos usuários têm atualmente entre 15 e 24 anos.

A diferença entre cigarro eletrônico e o convencional é a constituição química. Os vapes supostamente contém concentrações menores de nicotina, que se encontra no estado líquido. Por outro lado, eles apresentam mais de 80 substâncias tóxicas que variam de acordo com o produto. Estudos feitos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que cigarros eletrônicos aumentam em até três vezes o risco de o indivíduo experimentar o cigarro convencional. 

Já quanto ao narguilé, o militar lembrou que parece inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros. Como qualquer outro produto derivado do tabaco, o narguilé causa dependência, e os riscos de seu uso não estão somente relacionados ao tabaco, mas também a doenças infectocontagiosas. O hábito de compartilhar o bucal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças, como herpes, hepatite C e tuberculose.

O 2º Sargento Ramão Ortega Lopes Júnior é um dos instrutores do PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. O programa é uma forma de atuação da PMMS direcionada à prevenção ao uso/abuso de drogas e a práticas violentas dentro e fora do ambiente escolar. O programa completo do PROERD possibilita a criação de proteção desde a infância até a adolescência e atua em conjunto entre a família, escola e Polícia Militar. Ao abrir as portas para o PROERD, o Colégio Salesiano Dom Bosco de Campo Grande demonstra sua preocupação em conscientizar seus alunos quanto aos graves perigos existentes no uso dessas substâncias, que se tornaram moda entre a juventude, mas que não estão de acordo com os valores praticados e ensinados em uma escola salesiana.